Na agricultura, boas práticas de contenção e descarte da calda de agrotóxicos são essenciais para garantia de certificações. Dificilmente uma propriedade rural será avalizada para bons mercados nacionais e internacionais sem a prova documental de que realiza a destinação ambientalmente correta do material químico – composto por metais pesados, como o cobre.
“A fazendas coletam a calda e a mandam diretamente para os tanques de evaporação. Embora a prática seja eficaz na redução do volume, o líquido que resta é ainda mais concentrado e tóxico; e muitas vezes o produtor rural não sabe o que fazer com aquilo. Em caso de acidentes, o dano é irreversível: caindo no solo, saliniza a área e a torna infértil. Por consequência, contamina lençóis freáticos, animais terrestres e aquáticos. E, claro, pode chegar até nós, seres humanos. E não é um dano que passa com o tempo: os produtos são cumulativos, não se dissolvem”, detalha o CEO da Sanvale Soluções Ambientais, Rogério Ribeiro.
Além de não conseguir atingir novos mercados, o empreendedor que descarta incorretamente este material pode ser enquadrado nas leis atuais de crimes ambientais ou na Lei das Águas. Para evitar contaminações e sanções, muitas empresas rurais do Vale do São Francisco contratam serviços especializados de gestão de resíduos.
“Aqui na Sanvale, temos a opção de solidificar este material para fazer o descarte ambientalmente seguro e verificar outras opções de tratamento mediante testes”, explica a coordenadora técnica da Sanvale, Silvia Barbosa. Para fins de comprovação do tratamento da calda, a Sanvale emite o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e um certificado de destinação final, o qual que especifica a quantidade e a classe dos compostos.
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